A Radiofrequência é uma tecnologia que foi introduzida na medicina por volta de 1920 para realizar tratamentos de dores e inflamações, mas foi nos anos 2000 que ela começou a ser utilizada na área estética. Rapidamente, a tecnologia se popularizou pelos efeitos causados nos tratamentos de flacidez, celulite, gordura localizada e até mesmo rejuvenescimento.
Com o passar do tempo, a Radiofrequência foi evoluindo para trazer cada vez mais resultados, surgindo, então, a Radiofrequência Fracionada, Criofrequência e até mesmo Radiofrequência associado a Vacuoterapia. Entenda tudo sobre a Radiofrequência e como ela pode potencializar os seus resultados.
O que é Radiofrequência?
Bom, agora que você já sabe como essa tecnologia surgiu, é preciso entender o que ela é e como funciona. A Radiofrequência nada mais é do que uma tecnologia que utiliza ondas eletromagnéticas, atingindo as camadas mais profundas e aquecendo de forma controlada, podendo atingir até 42°C.
Explicando mais a fundo, a Radiofrequência gera uma movimentação dos íons, que leva ao aquecimento do tecido. Esse aquecimento induz a termocontração do colágeno, onde é possível obter um lifting como efeito primário e, como efeito secundário, gerar uma termolesão no tecido, ativando proteínas de choque térmico, importantes para a síntese de colágeno e elastina.
Quais são os Benefícios da Radiofrequência?
Um grande benefício da Radiofrequência é que ela pode ser utilizada para tratar diversas disfunções estéticas como: gordura localizada, celulite, flacidez, rejuvenescimento facial, drenagem linfática, pós-operatório, celulites, fibroses, estrias e na estética íntima. Isso tudo sem realizar procedimentos invasivos.
Portanto, é uma tecnologia versátil, podendo ser realizada em tratamentos faciais, corporais e até mesmo íntimos. Outro ponto forte é a possibilidade de realizar o procedimento em todos os fototipos de pele com segurança.
Radiofrequência Fracionada: Como funciona?
A Radiofrequência Fracionada, como a convencional, emite ondas eletromagnéticas, porém de forma fracionada, que permite tratar áreas específicas da pele. Em sua ponteira, ela traz microagulhas, que criam microlesões controladas e, nesse processo, fornecem energia de Radiofrequência para a derme, promovendo a produção de colágeno e elastina por meio de estimulação térmica.
As Radiofrequências Fracionadas que utilizam as microagulhas possuem desvantagens. Uma delas é que muitas pessoas possuem medo/pavor de agulha e isso pode ser um impeditivo na hora de realizar o tratamento. Além disso, toda vez que utilizada em um paciente, por segurança, temos que descartar as agulhas já usadas e colocar novas, uma questão de biossegurança e que há um custo agregado.
Evolução da Radiofrequência Fracionada: Ponteiras não invasivas e autoclaváveis
Pensando nessas desvantagens, o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da IBRAMED desenvolveu ponteiras exclusivas, que acompanham o Cryotecar, e permitem a realização do tratamento de forma não invasiva e ablativa. Como nas microagulhas, essas ponteiras criam um campo eletromagnético. Essas ponteiras geram microlesões térmicas na epiderme e derme superior, gerando assim um processo inflamatório que dará início ao estímulo do colágeno e elastina. A aplicação é mais confortável em relação ao uso de microagulhas e não se faz necessário o uso de anestésico tópico.
Um grande diferencial dessas ponteiras é que são autoclaváveis, ou seja, trazem mais segurança e economia ao processo, pois, após a higienização, são reutilizadas. Além disso, os pacientes ficam mais tranquilos, pois não é um procedimento invasivo e, consequentemente, mais confortável.
A Radiofrequência Fracionada apresenta grandes resultados no rejuvenescimento, seja facial ou íntimo, flacidez de pele, cicatrizes – inclusive as de acne – e também estrias. Abaixo, você verá dois casos que ilustram o impacto dessa tecnologia nos tratamentos de estética.
Em ambos os casos, foi utilizado o Cryotecar com a radiofrequência fracionada a uma intensidade de 60%. No primeiro caso, foram realizadas 2 sessões de Criofrequência Fracionada, resultando em uma diminuição notável na profundidade das cicatrizes de acne, redução das linhas de expressão e melhora da qualidade do tecido. Já no segundo caso, após apenas 1 sessão de Criofrequência Fracionada, houve uma clara melhora na sustentação da pele, na aparência do sulco, no contorno facial e na qualidade do tecido.
Criofrequência X Radiofrequência
A Criofrequência veio para solucionar um “problema” que é comum nas clínicas de estética. Como a Radiofrequência gera um aumento de temperatura e, a partir de um tempo, o paciente já consegue sentir mais superficialmente esse aquecimento, muitos acabam não tolerando chegar na potência necessária, então, com o resfriamento da ponteira, esse “problema” é sanado, auxiliando no resultado final.
Além do resfriamento da ponteira, outra diferença entre Criofrequência e Radiofrequência é que a Criofrequência produz mais proteínas de choque térmico, o que gera um estímulo muito maior de colágeno e elastina.
Uma grande evolução do mercado atualmente é o lançamento da Criofrequência Fracionada, pois traz todos esses benefícios para o modo fracionado. Isso foi possível através do lançamento da IBRAMED, Cryotecar, a 1ª Radiofrequência e Criofrequência Fracionada ablativa e não invasiva do mundo.
Radiofrequência associado a Vacuoterapia: Padrão Ouro para Celulite
A Radiofrequência associado ao vácuo é uma modalidade terapêutica recente, que chegou ao mercado nacional com o lançamento do Dermotonus Esthetic da IBRAMED. O mais interessante é que, simultaneamente, você consegue oferecer os benefícios de ambas as tecnologias, potencializando os resultados e otimizando o tempo. E claro, tudo com embasamento científico.
A associação dessas tecnologias permite tratar das seguintes disfunções: celulite, gordura localizada e flacidez de pele. Entre os seus benefícios estão a melhora da circulação sanguínea, estimulação de colágeno e redução de gordura.
A Radiofrequência associada a Vacuoterapia ganhou muito espaço, principalmente no tratamento de celulite, por apresentar resultados expressivos. Como em todos os tratamentos, é necessário fazer uma análise da celulite e identificar o tipo para utilização da melhor abordagem. A regulagem da temperatura irá depender do tipo de celulite, por exemplo, se há celulite com flacidez de pele acentuada, podemos trabalhar com temperaturas mais elevadas de 40°C a 42°C. Caso haja celulite mais edematosa, não podemos elevar as temperaturas e as fibróticas podem chegar no máximo até 38°C.
Nesse caso, o paciente tinha uma celulite mais flácida, foi tratado utilizando o Dermotonus Esthetic no modo Radiofrequência + Vácuo, em 4 sessões. Podemos observar a melhora na qualidade e firmeza do tecido.
Radiofrequência ou Tecarterapia?
Embora a Radiofrequência e a Tecarterapia sejam técnicas que utilizam ondas eletromagnéticas para aquecer tecidos e muitas vezes são comparadas no que diz a respeito aos seus efeitos fisiológicos, indicações de uso e contraindicações, existem diferenças importantes. Confira já:
Radiofrequência: Não mantém um modo de atermia por um tempo prolongado; Têm aplicadores resistivos ou capacitivos, ideal para flacidez e rejuvenescimento.
Tecarterapia: Atua nas camadas subcutâneas pela ativação metabólica; Oferece modos atérmicos, térmicos e hipertérmicos; Possui aplicadores capacitivos e resistivos e são utilizados na mesma sessão, dessa forma, conseguimos atingir estruturas mais profundas. Tecnologia versátil: reabilitação, remodelação corporal, entre outros; Reduz a resistência interna dos tecidos, otimizando a propagação elétrica.
Tanto a Radiofrequência, quanto a Tecarterapia, são eficazes, mas a escolha depende do objetivo do tratamento. A Radiofrequência é ideal para flacidez e rejuvenescimento, enquanto a Tecarterapia é mais versátil, com aplicações na reabilitação e remodelação corporal. Além disso, oferece maior controle sobre as interrupções de tratamento e efeitos atérmicos, tornando-se excelente para procedimentos como drenagem linfática. Dessa forma, ambas as técnicas podem ser integradas conforme a abordagem desejada, potencializando os resultados para cada paciente. Para saber mais sobre essas tecnologias, confira os mitos e verdades sobre a Radiofrequência e Tecarterapia.
Tecarterapia: Resultados reais
Agora que já entendemos sobre a Tecarterapia, nada melhor do que mostrar um caso real o qual utilizamos a tecnologia para tratar gordura localizada e a melhora do contorno corporal da paciente. Para obter o resultado da foto abaixo, utilizamos o equipamento Nèartek, ao todo foram 6 sessões, utilizando primeiramente a tecnologia capacitiva e, logo em seguida, a resistiva.
Personalizando Tratamentos com Radiofrequência: A Chave para Resultados Ótimos
Vimos que a Radiofrequência é uma ótima tecnologia para diversos tratamentos e que, no mercado, há muitas atualizações e associações com essa tecnologia. É importante ressaltar que cada paciente é único, e por isso a escolha entre Radiofrequência, Criofrequência, Tecarterapia ou uma combinação de diferentes tecnologias deve ser feita de forma personalizada, respeitando as particularidades de cada tratamento e o objetivo final.
Ao entender as necessidades individuais e combinar as tecnologias de maneira estratégica, é possível alcançar resultados de excelência e satisfação. O sucesso dos tratamentos estéticos é justamente na escolha da abordagem certa para cada caso, potencializando os benefícios das técnicas disponíveis e oferecendo o que há de mais inovador no mercado.
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